sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ministério Público Federal quer construção de depósitos definitivos para rejeitos antes do licenciamento de Angra 3

Construção de Angra 3

Mônica Pinto
ambientebrasil.com.br

Ariane Alencar informou que será enviada ao Ibama uma recomendação para que não haja licenciamento até serem oferecidas melhores condições para amenizar o impacto ambiental.A procuradora lembra que Angra 1 e 2 até hoje geram rejeitos radioativos e que há uma lei desde 2001 que determina a construção de depósitos mas até hoje nada foi feito.
Essa preocupação é gerada, pois além das outras duas usinas continuarem sem caminhos para enviar o lixo, esse lixo pode ser um risco para essa e as próximas gerações.O Ibama em resposta fala que dessa vez levou uma equipe para avaliar e que tudo ocorreu bem.

Entre condições favoráveis e desfavoráveis algumas se destacam como:

  • A construção seria uma boa alternativa financeira para o país;
  • Não há grandes riscos, os dois maiores acidentes provocados por falha humana levaram ao desenvolvimento de novas medidas de segurança;
  • Seria um benefício ao meio ambiente, pois não há emissão de CO2 e não há produção dos causadores da chuva ácida, óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre.

Em contrapartida:

  • As construções de Angra I e II só geraram gastos;
  • Ainda não há planos para o descomissionamento das plantas nucleares nem dos resíduos nucleares;
  • A grande reserva de urânio não deve ser motivo determinante para a construção, pois esse seria o menor gasto do custo total dessa energia.




Construir ou não Angra 3

Em reportagem ao site Ambiente Brasil, Mônica Pinto revela a polêmica sobre a construção de um depósito para rejeitos da usina nuclear.Além de trazer informações quanto ao processo de construção apresenta no final uma lista de prós e contras para facilitar a formação da opinião do leitor.
Essa lista se mostra imparcial, trazendo a mesma quantidade de argumentos favoráveis e desfavoráveis, não deixando sobressair a opinião da autora em sua matéria.

Assim a matéria traz a informação e conta com trechos onde reproduz a fala de profissionais que trabalham contra e a favor dando maior credibilidade aos fatos, além de fazer uma pequena releitura de fatos do passado que influenciam nessa nova usina, a construção de outras duas, Angra I e II, que não geraram nada além de gastos.

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