sábado, 17 de maio de 2008

Reciclagem de resíduos de construção precisa se consolidar em todo o Brasil, diz especialista

Neide Campos

ambientebrasil.com.br

O crescimento das construções, além de afetar o meio ambiente por ser desordenado, também o agride por meio de seus resíduos.Apesar de existirem meios para realizar um tratamento adequado falta uma lei para fiscalizar e regularizar.

Há uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente para gerenciar esses resíduos, mas o que se tem ainda em pouco quando comparado à quantidade crescente do mesmo.Para solucionar esse problema o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo garante a reciclagem como melhor alternativa tanto ambiental quanto econômica. Se cada material for reciclado de forma correta poderá ser usado de outras maneiras gerando lucro e evitando a poluição.O IPT realiza trabalhos desde a implantação até a incorporação dos resíduos reciclados na construção.

Algumas empresas já estão aderindo à reciclagem, mas é necessário que todas que geram resíduos estejam incluídas nesse processo, pois só assim o benefício será completo e realmente fará diferença.


Reciclar: idéias e resíduos

Neide Campos denuncia, em sua reportagem ao site Ambiente Brasil, a falta de um maior desenvolvimento para o destino dos resíduos nas obras que são feitas.Além de relatar a falta de legislação aponta também um não interesse das empresas, um certo descaso em relação a isso, o que poderia ser transformado em lucro acaba virando um simples lixo que por sua vez prejudica o meio ambiente.

Ao se colocar numa postura que defende a reciclagem a autora mostra pesquisas desenvolvidas e não omite a integração de algumas empresas, mas aponta falhas e acredita que essa questão tem ser de maior aderência.

Dessa forma, sua matéria além de expor os acontecimentos tem caráter intimista ao enfocar as necessidades sociais e os lucros que as empresas podem ter com essa ação.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ministério Público Federal quer construção de depósitos definitivos para rejeitos antes do licenciamento de Angra 3

Construção de Angra 3

Mônica Pinto
ambientebrasil.com.br

Ariane Alencar informou que será enviada ao Ibama uma recomendação para que não haja licenciamento até serem oferecidas melhores condições para amenizar o impacto ambiental.A procuradora lembra que Angra 1 e 2 até hoje geram rejeitos radioativos e que há uma lei desde 2001 que determina a construção de depósitos mas até hoje nada foi feito.
Essa preocupação é gerada, pois além das outras duas usinas continuarem sem caminhos para enviar o lixo, esse lixo pode ser um risco para essa e as próximas gerações.O Ibama em resposta fala que dessa vez levou uma equipe para avaliar e que tudo ocorreu bem.

Entre condições favoráveis e desfavoráveis algumas se destacam como:

  • A construção seria uma boa alternativa financeira para o país;
  • Não há grandes riscos, os dois maiores acidentes provocados por falha humana levaram ao desenvolvimento de novas medidas de segurança;
  • Seria um benefício ao meio ambiente, pois não há emissão de CO2 e não há produção dos causadores da chuva ácida, óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre.

Em contrapartida:

  • As construções de Angra I e II só geraram gastos;
  • Ainda não há planos para o descomissionamento das plantas nucleares nem dos resíduos nucleares;
  • A grande reserva de urânio não deve ser motivo determinante para a construção, pois esse seria o menor gasto do custo total dessa energia.




Construir ou não Angra 3

Em reportagem ao site Ambiente Brasil, Mônica Pinto revela a polêmica sobre a construção de um depósito para rejeitos da usina nuclear.Além de trazer informações quanto ao processo de construção apresenta no final uma lista de prós e contras para facilitar a formação da opinião do leitor.
Essa lista se mostra imparcial, trazendo a mesma quantidade de argumentos favoráveis e desfavoráveis, não deixando sobressair a opinião da autora em sua matéria.

Assim a matéria traz a informação e conta com trechos onde reproduz a fala de profissionais que trabalham contra e a favor dando maior credibilidade aos fatos, além de fazer uma pequena releitura de fatos do passado que influenciam nessa nova usina, a construção de outras duas, Angra I e II, que não geraram nada além de gastos.

Epidemia criminosa

AUTOR: RENATA CABRAL E RENATO GARCIA
REVISTA: ISTO É – 02/04/08

TEMA: Omissão de Ministro, Governador e Prefeito favorece a proliferação do mosquito e leva o Rio à pior onda de Dengue de sua história.

Muitos pontos são levantados para responsabilizar o que levou essa Epidemia de Dengue no Rio de Janeiro. Esculhambação, incompetência, falta de humanidade dos políticos, cortes em verbas destinadas para a prevenção, o combate à proliferação do mosquito AEDES AEGYTI, o transmissor do vírus da dengue, mais de 40% das residências não foram vistoriadas, em auditoria levantada pelo TCU (julho/2007), onde o tolerado seria 10% no máximo, com desculpas como o tráfico do Rio não deixou que estas vistorias fossem feitas.
Ocupantes de cargos políticos sempre passando a responsabilidade do erro para o gabinete alheio, desculpas foram dadas, hospitais da rede pública e particulares com total despreparo, até mesmo para fazer o diagnóstico, muitos falaram que se tratava de uma simples virose, alta taxa de mortalidade (16%), sendo que a Organização Mundial de Saúde, aponta para uma taxa que não deveria ultrapassar (1%) dos casos, nem a violência do Rio de Janeiro matou tanto como a dengue.
O caos levou a uma reação forjada, onde o Ministério da Saúde e as Secretarias do Estado e Município uniram em ações montando Gabinete de Crise, tendas para atendimentos, Forças Armadas integram na ajuda, liberação de verbas (R$3 milhões liberados pelo Ministério da Saúde), contratação de 660 profissionais de saúde, abertura de 119 leitos nos hospitais.
São medidas tomadas tarde demais, pois das 54 vítimas, 27 eram crianças com menos de 13 anos de idade. Todas as classes sociais estão com medo, precauções são tomadas, através de repelentes, calças compridas e meias, velas de citronela, janelas fechadas, repelentes elétricos, estão todos com sentimento de indignação, uma vergonha um país como o Brasil, ainda ter que conviver com questões de Saúde Pública tão primária como a dengue, irresponsabilidade dos Poderes em suas três esferas, principalmente com as crianças.
O TCU em novembro de 2007 mostrou que outros municípios do país enfrentarão a mesma situação deste descaso visto no Rio de Janeiro.

A dengue e o caos

Analisando a reportagem “Epidemia criminosa” de Renata Cabral e Renato Garcia à revista ISTO É em 02/04/08, fica claro o descaso com as questões de saúde pública por nossos políticos, que são eleitos pela população, para defenderem nossos interesses, nossos direitos, zelar pelo bem-estar da população, faltando uma política que possa atender a comunidade em questões primárias, e de essencial caráter para nossa sobrevivência.
Podemos notar nesta reportagem vários posicionamentos dos repórteres, como: foram críticos em relação a essa epidemia de dengue no Rio de Janeiro, não omitiram informações, não usaram de contemplação com as autoridades que deveriam antes do acontecido, fazer campanhas de prevenção, investir para combater. Podemos falar que eles foram imparciais, pois como foi dito antes, não encobertaram o descaso do Ministro da Saúde, dos Secretários de Saúde do Estado e do Município, do Prefeito e o Governador. Deixaram bem claro que a situação envolveu todas a camadas sociais, ricos e pobres com o mesmo pavor, portanto não foram preconceituosos, no decorrer da reportagem percebemos a maneira esclarecedora com que definiram os pontos característicos, deficitários nesta onda de dengue no Rio de Janeiro, não foram ousados, nem tão pouco conservadores.

Para recifenses atendimento é mais importante

Levantamento realizado pela TNS InterScience traça a percepção do consumidor sobre as empresas que mais o respeitam

Informações para imprensa: Tatiana Ferrador e Polyanna Rocha
http://vounessa.terra.com.br/noticias/mostraNoticia.asp?idNoticia=12145

A presente matéria apresenta uma avaliação das empresas que mais respeitam o consumidor avaliados anualmente. Comenta a pesquisa realizada em 2007 nas principais capitais brasileiras. A metodologia constou de entrevista espontânea realizada em 1250 consumidores homens e mulheres com mais de 18 anos, das classes sociais A, B, C e D. Como conclusões destaca-se que “Para o consumidor, responsabilidade social é o mínimo que a empresa tem que ter”. Na pesquisa realizada em 2006 o que aparecia como diferencial era preço e qualidade, que hoje são considerados básicos. Hoje, o que agrega valor é responsabilidade social e ambiental, e propaganda, enquanto a qualidade dos produtos e serviços, atendimento e preço competitivo são o mínimo, que a empresa tem que oferecer. A responsabilidade ambiental foi indicada por 43%
dos entrevistados como agregação de valor de produtos e serviços comercializados

Um novo perfil de consumidor: "responsabilidade ambiental"

A matéria é apenas informativa do perfil do consumidor de Recife. Não ocorre discussão quanto às implicações de uma opção mais ou menos engajada quanto à responsabilidade ambiental. A matéria deixa claro que nesse modelo claramente capitalista o que está sendo objetivado é o mercado consumidor. A oscilação de opiniões dos entrevistados entre os últimos anos quanto a que fator é apontado como “básico e imprescindível” ou “diferencial” ou “agregador de valor” não passa por análise crítica e aponta apenas como indicativo para as empresas. A matéria serve, presumivelmente, de indicadora para geração de produtos e serviços por quaisquer empresas que o queiram. Dessa forma constata-se que “Responsabilidade Ambiental” pode ser encarada como item de agregação de valor para comercialização de produtos e serviços e não como item a ser encarado como ética e, atualmente, como item de sobrevivência da espécie humana.

Quem está matando a floresta

Por Alan Rodrigues e Cláudio Gatti

Revista: ISTOÉ de 05 de março de 2008


No Estado do Pará a Amazônia está cada vez mais desmatada. Uma grande parte do que antes era selva, hoje está sendo ocupada por milhões de cabeças de gado. Existe uma relação entre miséria, ambição e descaso dos governos. O que está levando a floresta a diminuir a cada ano. Atualmente medidas eficazes ou não vêm sendo tomadas por parte do governo. O que não impede o surgimento de um novo perfil de explorador, os chamados, “sem tora”, que são beneficiados pelas serrarias clandestinas. Sem vigilância efetiva, a quadrilha se instala para devastar a floresta e depois vai embora. Por falta de um gerenciamento político e econômico que interfiram diretamente nos fluxos migratórios e no tipo de ocupação da região, famílias inteiras vivem do desmatamento e o fechamento das madeireiras tiram o seu sustento, gerando miséria e violência.Madeireiros justificam a prática ilegal de desmatamento pela burocracia imposta pelas leis do Meio Ambiente. Eles argumentam que a autorização para o desmatamento por parte do governo fica aquém da demanda de mercado, inclusive exterior.
Em ação, a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança, apreenderam grande quantidade de madeiras em cidade do Pará. Este Estado se tornou um dos mais conflituosos do país, onde os assassinatos são constantes. Famílias são ameaçadas e abandonam seus lares, por temor a violência e fuga do trabalho escravo a que são submetidas na região do garimpo. Conflitos envolvem famílias inteiras, por não possuírem documentos legais de suas propriedades. Por ausência do governo, grileiros são atraídos pelas terras desocupadas e ameaçam os moradores com falsos documentos.
A solução para o problema do Pará pode vir de um governo atuante, que leve educação para região e implementação de um plano de gestão territorial para prevenir o desperdício dos recursos naturais, pelo desmatamento.


Conflitos na Amazônia

Em matéria a revista Istoé em 5 de março de 2008, Alan Rodrigues e Cláudio Gatti, autores da reportagem “Quem está matando a floresta”, criticam a falta de ação por parte dos governos no Estado do Pará.
Apesar do assunto em questão ser de extrema importância para alertar a população da negligência por parte das autoridades competentes o autor se mostra detalhista demais, fazendo rodeios para tratar de um assunto que é claro e objetivo, o que faz com que por vezes o leitor se perca em meio a tantos dados. Dados estes que dariam mais veracidade a reportagem e que acabam desviando o assunto principal, sendo pouco elucidativo.
O texto apresenta convergência, pois este tema tem sido muito comentado em todos os segmentos (jornais, revistas, telejornais e escolas).
É um tema pertinente à Administração, uma vez que é um assunto com tendência mundial e que envolve não só os governantes, mais empresas e consumidores e/ou serviços. A nova ordem econômica mundial exige dos administradores o conhecimento desta realidade e o mercado consumidor, principalmente dos países desenvolvidos, têm se tornado cada vez mais exigente quanto à responsabilidade das empresas se posicionarem eticamente no mercado. Tornando-se imprescindível abordar os aspectos ambientais no processo decisório, pois o mercado consumidor internacional tem se mostrado consciente de que as empresas que agridem o meio ambiente direta ou indiretamente violam legislações, princípios éticos e morais, pois além de contribuírem para a degradação ambiental, prejudicam o futuro do planeta, e de suas próprias fontes de recursos. Ainda que o administrador não tenha esta preocupação de promover desenvolvimento social e sim, puramente crescimento econômico, devendo pautar-se para a sua reserva de recursos naturais, recursos hídricos, enfim, seus recursos ambientais, pois o futuro de sua empresa depende diretamente da qualidade de vida do mercado consumidor.